Ana Maria Leal

Socióloga, formada pela USP com pós graduação em ciência política pela UNICAMP, atua como psicanalista e professora há mais de 40 anos.

Analista Institucional pelo CIEE PSIC, psicanalista pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae e professora no Curso Psicopatologia Psicanalítica e Clinica Contemporânea neste mesmo instituto.

Quem sou?

O que significa saúde mental?

A saúde mental é a capacidade de resolver problemas simples, com soluções simples!

Uma mente equilibrada proporciona habilidade de desenvolver o potencial pessoal, lidar com os desafios da vida, tomar decisões conscientes, estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e sentir-se conectado com outras pessoas.

Como todos somos neuróticos, engasgamos em pequenos problemas que afetam nossa capacidade de lidar com as emoções de forma saudável.

E o que fazer quando as coisas não vão bem?

Vivemos tempos muito exigentes e nos tornamos auto exigentes evitando buscar ajuda por conta de mitos sobre se tratar, ou fazer uma terapia.

É louco quem precisa de terapia?

Procurar ajuda é sinal de fraqueza?

Somos todos humanos, sujeitos a fragilidade, e quando não estamos bem e admitimos isso, é um grande passo que nos permite pedir ajuda.

Os sintomas mais evidentes desse momento social, são as depressões e as ansiedades e dividir com um outro, ser escutado, ameniza a dor, o sofrimento.

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O que é psicanálise?

A psicanálise é uma abordagem que busca compreender o funcionamento da mente humana com ênfase nos processos inconscientes.

Esse inconsciente é um depósito de desejos reprimidos, memórias traumáticas e impulsos instintivos que moldam nossa personalidade e nossas ações.

Os conflitos entre desejos, impulsos e normas sociais travam uma batalha interna que pode se tornar uma fonte de profundo sofrimento.

Como tratamento, a psicanálise busca trazer esses conflitos à consciência para que o paciente possa lidar com eles de forma mais saudável.

Método de Trabalho

Como psicanalista, meu método de trabalho se baseia em alguns pilares fundamentais, como a criação de um ambiente seguro, confidencial e acolhedor, onde o paciente se sinta à vontade para expressar suas emoções e vulnerabilidades.

Baseada na escuta atenta e sem julgamentos, incentivo o paciente a falar livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e memórias, sem censura ou restrições.

A partir da análise da fala, dos sonhos e dos atos falhos, busco interpretar os conteúdos propondo uma construção conjunta, que visa auxiliar o paciente a ganhar consciência de seus conflitos e encontrar novas formas de lidar com eles.

Não há soluções rápidas ou fórmulas mágicas, a psicanálise é um processo contínuo e gradual, que exige tempo, dedicação e trabalho de autoconhecimento e transformação.

A relação terapêutica é baseada na confiança e no respeito mútuo.

A ética profissional e o sigilo são valores inegociáveis em nessa prática.

Todas as informações compartilhadas pelo paciente são mantidas em sigilo absoluto, garantindo a confidencialidade do processo terapêutico.

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